Assinala-se esta terça-feira [11.02.2025] o Dia Mundial do Doente, instituído pelo Papa João Paulo II, no ano de 1992, como marco importante para a Igreja Católica, que representa um momento de reflexão, oração e partilha.
Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II afirmou que a efeméride representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.
Numa sociedade em permanente desenvolvimento, mais do que a doença, a saúde toma a dianteira, entendida como um processo dinâmico e interdependente de preservação da vida, que cria uma nova dimensão social.
Cada cidadão tem o dever de manter a saúde e de prevenir o aparecimento de doença, nele próprio e na sociedade, da mesma forma que cada profissional de saúde tem o dever de prestar cuidados de saúde com qualidade, que visem a promoção da saúde, a prevenção e o tratamento da doença e o rápido restabelecimento da saúde, sem esquecer a reabilitação e a reintegração social, com o menor desperdício possível de recursos.
O conhecimento dos direitos e deveres dos cidadãos neste campo aumenta a sua capacidade de actuação e influencia positivamente na melhoria dos cuidados e serviços de saúde.
Em Angola, há 33 anos que neste dia a humanização é enfatizada no tratamento dos doentes no sentido de tornar a experiência hospitalar menos dolorosa possível, e com maior qualidade. A dedicação e a competência de todos os profissionais também é valorizada, pois somente assim se consegue melhorar a assistência prestada, uma vez que os desafios colocam-se diariamente num período delicado que o país atravessa.
A humanização dos serviços hospitalares é fundamental nas unidades hospitalares, e priorizar o doente e não a doença é o lema.